Por que contribuir com uma causa social?
Voluntariado não tem nada a ver com obrigação, com coisa chata, triste, motivada por culpa. É uma experiência espontânea, alegre, prazerosa e gratificante. Ao mobilizar energias, recursos e competências em prol de ações de interesse coletivo, o voluntariado reforça a solidariedade social e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e humana. “Hoje não existem movimentos específicos, mas trabalhos que dão belos resultados, como na AACD, que conta com mais de mil voluntários. No início, os médicos de lá não entendiam a ação deles, que hoje são vistos como fundamentais para tudo no local”, diz Maria Lúcia Meirelles Reis, diretora do Centro de Voluntariado de São Paulo, o primeiro fundado no País.
Acreditar é ajudar!
As principais ações voluntárias hoje são nas áreas de saúde, educação, cultura, esportes, assistência social (creches e moradores de rua), cultura e defesa do direito dos cidadãos. Atualmente, também segundo o Censo de
2005, o Brasil conta com 53% de voluntários homens e 47% mulheres. Essa e outras pesquisas realizadas sobre o tema apontaram que mais de 60% dos brasileiros entrevistados disseram possuir desejo de trabalhar como voluntários. Se você é uma dessas pessoas, comece já, pois o trabalho voluntário é uma experiência aberta a todos. Não é só quem é “especialista” em alguma coisa que pode ser voluntário. Muito pelo contrário: todos podem contribuir, a partir da ideia de que o que cada um faz bem, pode fazer bem a alguém. O que conta é a motivação solidária, o desejo de ajudar, o prazer de se sentir útil. Cada um contribui na medida de suas possibilidades, com aquilo que sabe e quer fazer.
Voluntários da pátria
O voluntariado surgiu no Brasil no século XVI, quando organizações religiosas, na sua maioria católicas, introduziram esse tipo de atividade em instituições ligadas à saúde – as chamadas Santas Casas –, seguindo o
modelo trazido de Portugal. A primeira Santa Casa de Misericórdia foi implantada em 1543. Durante muitos anos, o trabalho era essencialmente feminino. Em 1930, o Estado passou a desenvolver políticas públicas
voltadas à assistência social, atuando nas instituições filantrópicas. De acordo com o livro Doações e trabalho voluntário no Brasil, das autoras Leila Landim e Maria Celi Scalon, a média de horas doadas por um voluntário
brasileiro é de 74 horas/ano, ou seja, 6 horas/mês. Destaca-se que 31% dos voluntários são jovens, na faixa de 18 a 34 anos de idade e, nos últimos 5 anos, o voluntariado jovem cresceu de 7% para 34%.
Por Bartira Betini
Fonte: Revista UMA/ed.108
Foto: Símbolo Imagens
Extraído de http://itodas.uol.com.br/Portal//final/materia.aspx?canal=298&cod=8189 em 26/12/2009 às 23:18
sábado, 26 de dezembro de 2009
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